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O papel docente na avaliação da aprendizagem.

  • Writer: Evandro Pestes Guerreiro
    Evandro Pestes Guerreiro
  • Mar 25, 2021
  • 2 min read

Updated: Mar 27, 2021

A professor é a referência que o aluno adota como facilitador do processo de aprendizagem, assim, a avaliação da quantidade de saber adquirido é traduzida pelo nível de conhecimento acumulado no período.



Entre as muitas atribuições que qualificam o papel de professor, além claro, da tarefa magna de ensinar, encontra-se a competência para saber como organizar os recursos necessários para avaliar a aprendizagem. Primeiramente, o desafio do papel começa na definição do conteúdo ministrado, que deverá servir de amostra da aprendizagem adquirida, enquanto parte que caracteriza o objeto de conhecimento da disciplina, limitando o que é e o que não é prioridade para o educando no seu desenvolvimento.


O professor é o sujeito social responsável pela orientação, qualificação e formação ética do educando como cidadão, para pertencer a sua comunidade, respeitando a diversidade, o pluralismo e a coexistência pacífica no desenvolvimento da sociedade que habita.

A aprendizagem reduzida a um momento específico que atribui na escala de zero a dez, uma nota que define o nível de conhecimento adquirido pelo educando, torna-se parte independente e desintegrada do ensino do conteúdo específico da disciplina. Por outro lado, ao ser entendida como processo, constitui a constelação conhecimento-professor-aprendizagem-educando, demandando a segunda parte do papel docente, que é o estabelecimento de critérios que parametrizem a aprendizagem.


Critérios para avaliar a aprendizagem.


O professor pode avaliar de muitas formas o processo de aprendizagem, seja adotando mecanismos clássicos como testes e exercícios de aplicação de conteúdo, seja criando práticas inovadoras que mensurem a capacidade do educando, para demonstrar o que aprendeu no período. Ambos os casos exigem do docente, a capacidade para estabelecer critérios eficazes, que consigam equitativamente comparar no educando, a quantidade de esforço empregada para aprender o conteúdo, com a quantidade de esforço empenhada para executar o produto do conhecimento, medido em nota avaliativa. Criar indicadores que classifiquem a aprendizagem de forma transparente e com senso de justiça, será sempre uma ação complexa, uma vez que definirá antecipadamente, como o produto entregue pelo educando, será avaliado pelo docente.

As recompensas possuem proporcionalidade com o esforço empregado pelo educando, assim, acredita-se que o educando tornando-se sabedor dos critérios que avaliarão sua aprendizagem, emprenhará mais esforço, tanto na apreensão do conteúdo, quanto na demonstração do que aprendeu, quando submetido ao processo avaliativo. Para avaliar a aprendizagem referente ao ensino da disciplina, em determinado período, aplicamos os indicadores: objeto do conhecimento (conteúdo priorizado na aprendizagem do período), abordagem social (interação interpessoal do educando na produção de conhecimento coletivo, podendo ser medido por exercícios aplicativos do conteúdo), abordagem tecnológica (domínio das ferramentas técnicas que facilitam a apreensão do conteúdo, como domínio das normas de trabalhos acadêmicas) e, a abordagem educacional (capacidade criativa para sistematizar ideias e soluções inovadoras para antigos e novos problemas, a partir do conteúdo estudado). Para cada dimensão indicadora, criam-se diversos sub-indicadores avaliativos, adequados a atividade em si ou teste.


 
 
 

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